Reconstrução mamária: mais autoestima e qualidade de vida

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Apesar de possuir quase 95% de chance de cura, se diagnosticado precocemente, o câncer de mama ainda tira a vida de aproximadamente 60 mil mulheres por ano aqui no Brasil. Mesmo quando os casos não são fatais, as consequências ainda podem ser visíveis, principalmente para quem precisa fazer uma mastectomia para retirar uma ou ambas as mamas, removendo assim vestígios do câncer no corpo.

Nesses casos, a reconstrução mamária surge como alternativa para devolver a autoestima e a qualidade de vida para mulheres que enfrentaram uma mastectomia.

A recuperação é possível

Após a realização de uma mastectomia, é possível realizar outro procedimento, desta vez para reconstruir a mama removida. A reconstrução mamária se propõe a recuperar a aparência, forma, tamanho e simetria, promovendo assim mais autoestima e bem-estar às pessoas que passam por um momento delicado na luta contra o câncer. A cirurgia da reconstrução mamária pode ser feita através de diferentes técnicas. Após a anestesia, o seu cirurgião plástico de confiança poderá utilizar retalhos com partes de gordura, musculo e pele da própria paciente:

  • TRAM: utiliza o músculo cutâneo transverso do reto abdominal (TRAM) para formar o retalho, retirando também um pouco da gordura e pele para reconstruir a glândula mamária. Para isso, é preciso que a paciente possua tecido suficiente para esta reconstrução;
  • DIEP: utiliza o retalho livre da artéria epigástrica inferior perfurante profunda (DIEP), com gordura e pele da região abdominal abaixo do umbigo. É uma das técnicas mais utilizadas hoje em dia, graças ao menor tempo de internação e recuperação após o período cirúrgico;
  • SGAP: utilizam tecidos do tórax posterior (superior gluteal artery perforator flap) ou da nádega. Esta técnica não utiliza músculo.

Diferentes técnicas para resultados eficientes

Além das técnicas que utilizam retalhos, expandir os tecidos é uma das alternativas para a reconstrução mamária. Apesar de ser um procedimento mais demorado, que requer diversas sessões no consultório por um período de até seis meses para encher o expansor, este implante temporário é utilizado antes da realização do implante definitivo.

Com implantes de silicone, a região das mamas volta a ter sua forma, rigidez e tamanho originais, porém, é importante utilizar o expansor por alguns meses, para que a pele (tecido) se acostume às suas novas proporções. A última etapa dos procedimentos de reconstrução mamária é a realocação ou reconstrução do mamilo e da aréola, que dão formas finais e constituem a glândula mamária em sua totalidade.

Autoestima para a vida

O câncer de mama é uma doença grave que atinge muitas mulheres. Por isso, lembramos a importância da conscientização quanto aos exames que podem detectar os tumores, e, principalmente, que o câncer não precisa ser um ponto final em sua vida.

Com a sua detecção precoce, que aumentam as chances de cura para mais de 90%, e as modernas técnicas que evoluem a cada dia, é possível superar a doença e ter uma nova vida.