Quando se pensa em cirurgia plástica, os questionamentos mais comuns costumam ser sobre o resultado final, como se preparar para o procedimento, qual o período de recuperação ou em quanto tempo os resultados serão visíveis. Todos eles são pertinentes e importantes. Contudo, tem um ponto que quase nunca é lembrado: a anestesia.
Assim como existem diversos tipos de procedimentos cirúrgicos, recomendados para diferentes perfis de pacientes, os tipos de anestesia também variam bastante conforme o objetivo desejado, a complexidade da operação e até mesmo o organismo da paciente que irá se submeter a uma cirurgia. Conheça quais os principais tipos de anestesias, suas particularidades, e descubra qual é a mais recomendada para a sua cirurgia plástica.
A anestesia local é muito comum para procedimentos de baixa complexidade, que envolvem uma área relativamente pequena, garantindo assim o entorpecimento do local onde a incisão será realizada. Com ação imediata, o efeito anestésico pode durar até duas horas. Como exemplos de cirurgias plásticas que utilizam a anestesia local, podemos citar procedimentos simples de correção na face, além da remoção ou suavização de pequenas cicatrizes.
Neste tipo, a sedação acontece porque a aplicação é feita de forma intravenosa. Assim, proporciona mais conforto à paciente durante a cirurgia. Um dos benefícios deste tipo é que ela pode ser combinada com outras, como anestesia local, peridural ou raquidiana (estas últimas são aplicadas na região entre as vértebras, nas costas). A dosagem controla a duração da sedação, que é sempre o tempo necessário para a realização da cirurgia plástica. A paciente fica dormindo e, assim, não sente dores. Entre as cirurgias plásticas mais comuns que utilizam a anestesia com sedação, estão o implante de próteses mamárias e a correção de ginecomastia.
É realizada de forma endovenosa, ou seja, pela veia. Ela promove o relaxamento de todo o corpo e, como consequência, a necessidade de intubação e assistência ventilatória, para garantir total segurança ao procedimento. Geralmente, este tipo de anestesia é a mais recomendada em cirurgias maiores ou em casos onde outros bloqueios anestésicos não conseguem agir. Porém, na maioria dos procedimentos, esta opção de anestesia não se faz necessária.
Ela promove o bloqueio da sensibilidade em regiões a partir do tórax ou abdômen da paciente. Junto a ela, costuma-se ocorrer a sedação da paciente, para evitar o estresse e complicações. Sendo assim, em uma cirurgia plástica com anestesia peridural, a paciente ficará dormindo durante todo o procedimento.
A decisão de qual tipo de anestesia será utilizada é feita de maneira conjunta entre a paciente e o cirurgião plástico, e é baseada em todas as informações obtidas previamente, seja com a avaliação dos hábitos de saúde e eventuais exames solicitados. Tudo para garantir o maior nível de segurança possível para a realização do procedimento estético.
Antes de projetar se submeter a uma cirurgia plástica para fins de estética ou saúde, é essencial buscar um profissional licenciado pelo conselho de medicina local e que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a SBCP, para qualquer procedimento. Clique aqui e tenha informações sobre todos os cirurgiões cadastrados. Pesquise sobre o cirurgião escolhido. Ao iniciar o processo que culminará com a intervenção cirúrgica, não omita nenhuma informação sobre seu histórico médico, além de elucidar todas as dúvidas sobre os riscos e o alcance do procedimento. Acesse e conheça os passos para uma cirurgia plástica segura.