O Brasil é um dos países que mais realiza cirurgias estéticas no mundo. Isto porque o bem-estar com a própria aparência influencia positivamente a autoestima e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas. Corrigir imperfeições, melhorar o aspecto de determinada parte do corpo, tudo isso coloca o nosso país no segundo lugar no número de procedimentos ano após ano. E um dos tratamentos mais requisitados é o Mamoplastia de Aumento, popularmente conhecida como Implante de Silicone.
Mas, como toda cirurgia plástica, existem mitos que fazem a cabeça das pessoas, principalmente pelo desconhecimento da evolução das técnicas de medicina nos últimos anos, que possibilita a realização de procedimentos com muito mais segurança e qualidade no resultado final.
Como toda cirurgia plástica, a Mamoplastia de Aumento é cercada de mitos e tabus, questões que muitas vezes acabam se tornando verdade pela falta de explicação. Mas aqui, vamos esclarecer algumas delas:
Não necessariamente. Aqui, a idade não é o pré-requisito principal, já que cada mulher apresenta seu próprio ritmo de desenvolvimento. O recomendado pelos médicos é que um implante de silicone seja feito somente após o desenvolvimento completo da mama da paciente, que geralmente acontece entre os 16 e 17 anos. Mas a palavra final que autoriza ou não o procedimento é sempre feita pelo médico, em uma avaliação clínica.
Os implantes mamários evoluíram muito nos últimos anos, e são hoje mais resistentes às manipulações diárias que a paciente terá em seu dia a dia. Claro que em casos externos, como acidentes automobilísticos ou quedas de locais muito altos, existe o risco do implante se romper. Além disso, com o passar do tempo o material se desgasta naturalmente. Isso ocasiona algumas microfissuras que enfraquecem a membrana que encobre o implante. Isto, porém, é facilmente perceptível em exames de rotina realizados com o cirurgião que realizou o procedimento.
Nenhuma prótese de silicone é vitalícia. Modelos mais antigos duravam até 10 anos, já os modelos atuais, mais modernos, tem vida útil em torno de 15 a 20 anos. O ideal mesmo é averiguar a situação do implante com um ultrassom, após 10 anos da realização da cirurgia, para acompanhar o seu comportamento no organismo da paciente.
Os mamógrafos também evoluíram muito com o passar dos anos, e hoje, mesmo com a presença de implantes, é possível detectar lesões na mama sem problemas. Mas, claro, o ideal é que além da mamografia, sejam feitos outros exames complementares, como o ultrassom.
Não existem estudos que relacionem a presença de implantes com o aumento do risco de desenvolver um câncer, logo, implantes não tem relação direta ou indireta com o surgimento da doença.
Não, pois o implante é posicionado atrás da glândula mamária (prótese subglandular) ou do músculo peitoral (submuscular). Já em casos de próteses muito grandes, pode existir uma redução na capacidade de amamentação.
Como vimos, a Mamoplastia de Aumento é um procedimento que tem se tornado muito mais seguro ano após ano, graças a modernização das técnicas utilizadas, dos próprios implantes e, especialmente, da qualificação e especialização dos cirurgiões plásticos. É muito importante que você procure um profissional que seja licenciado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) e que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP, clique aqui e tenha acesso aos cirurgiões cadastrados).
E, se você quiser saber mais informações sobre a Mamoplastia de Aumento, pode encontrar uma descrição completa do tratamento, como é o procedimento, qual o tempo de recuperação, entre outros, clicando aqui.